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A mulher tem um papel muito particular na história da missão da Igreja: sejam mães, catequistas ou religiosas, todas têm um papel fundamental na construção da Casa de Deus.
“Penso que, verdadeiramente, esta é uma ótima notícia da nossa fé. Deus criou homem e mulher juntos, feitos à sua imagem. Então significa que, desde o início, somos homens e mulheres, com uma diferença que é muito difícil de especificar, e não podemos pensar a vida, a sociedade e a Igreja sem as mulheres que compõem o povo de Deus”, enfatiza Ir. Nathalie Becquart. A religiosa francesa, membro da Congregação de Xavières, foi nomeada consultora do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica em 2019, e nomeada uma de suas subsecretárias em 2021.
Essa opinião é compartilhada pelo teólogo e professor de filosofia na Pontifícia Universidade Lateranense, Padre Luigi Maria Epicoco. Para ele, é necessário que a Igreja valorize a figura feminina.
O sacerdote cita diversas figuras históricas, como Santa Catarina de Sena, Santa Teresa d’Ávila e Santa Teresa de Calcutá, que, mesmo em épocas históricas, dominadas fortemente por figuras masculinas, mudaram completamente a história da Igreja. “Por quê? Porque foram mulheres até o fim. Não pediram para ser outros homens, mas pediram para ser mulheres até as consequências extremas. E acho que isso é algo muito importante também dentro do nosso modo de ser Igreja”, enfatiza.
Aprender com Maria
A freira Nathalie Becquart destaca como a figura da Virgem Maria é um exemplo a ser seguido pelas mulheres e também pelos homens.
“A Virgem Maria é para todos nós, para a Igreja, um modelo muito importante de como seguir Jesus no seu caminho pascal, na sua missão. Verdadeiramente, a Virgem Maria é a primeira mulher a fazer ver o caminho de serviço e de fé. É um modelo muito importante para nós mulheres, e posso dizer que não somente às mulheres. Maria é um modelo para os homens”, ressalta a religiosa.
Fonte: Canção Nova - Huanna Cruz
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