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Reivindicações
Entre outras questões, mais de 160 docentes da UNEB têm suas promoções barradas pela SAEB. Da mesma maneira, inúmeros adicionais de insalubridade também são negados a professores, que continuam a exercer suas funções em condições insalubres em laboratórios e outros espaços. Além disso, o movimento grevista reivindica o aumento do repasse orçamentário para 7% da Receita Líquida de Impostos, que nos últimos anos não chegou a 5%. Bem como, repudia a interferência do governo na autonomia universitária para a gestão acadêmica, administrativa e orçamentária, algo garantido pela Constituição Federal.
A categoria docente também considerou insatisfatória a proposta de recomposição salarial apresentada pelo governo na última mesa de negociação, que representa um aumento, acima da inflação, de 4,94%, juntando os valores dos anos de 2025 e 2026. As previsões inflacionárias são do Boletim Focus. Segundo cálculos do DIEESE, a defasagem salarial devido à falta de recomposição inflacionária, desde 2015, chega a 35%.
Assembleia geral
Ainda na segunda-feira (30), a partir das 13h30, no Teatro do Campus I, no Cabula, será realizada uma assembleia geral docente, que terá como pauta a proposta do Comando de Greve a ser apresentada na Reunião do dia 02 de outubro ao governo, precedida por uma avaliação da greve.
Fonte: Bahia Econômica
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