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“Eu já começo lhe dizendo e provocando da seguinte forma: não está regulamentado hoje, os acidentes estão acontecendo. A questão é justamente essa, é regulamentar para que não aconteçam acidentes como esse. A gente precisa regulamentar para orientar”, afirmou.
Segundo Araújo, a regulamentação beneficiaria inclusive quem é contra a prática, pois estabeleceria regras, espaços adequados e responsabilidade do poder público em caso de danos. Ele destacou que, apesar de 15 anos de tentativas de proibição, a tradição continua e não há registro de condenações definitivas por porte ilegal de arma envolvendo espadas.
“A espada não é uma arma de fogo, não tem como sustentar juridicamente que a espada seja uma arma de fogo. […] É cultural. É a utilização do direito como forma de impedir práticas culturais de grupos que não estão com poder”, disse.
O ex-prefeito defende a criação de um “espadódromo” ou a delimitação de ruas específicas para a prática, garantindo alternativas de deslocamento para moradores e reparação de eventuais danos. Ele afirma que o custo da regulamentação seria inferior ao de outras atrações de São João e com potencial de gerar mais receita.
“Estamos construindo uma proposta de regulamentação para dialogar com as autoridades. Ela não só é importante porque vai garantir o direito de todos, mas também vai gerar renda e receita”, concluiu.
Fonte: Blog do Valente
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