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Segundo o cantor, o corte ocorreu na quarta-feira da semana passada. “Cheguei em casa por volta das 20h e ele disse que estava com dor. Até passar o pente foi difícil para ele”, contou em vídeo no Instagram. Ao perceber um calombo no local e a dor intensa, Wesley levou o filho imediatamente ao hospital.
O primeiro exame foi feito entre 20h30 e 21h. O resultado inicial indicou “algo”, e Yhudy foi submetido a um PET scan de corpo inteiro, exame de tomografia detalhado. Na madrugada de quinta-feira, o diagnóstico ficou claro: um tumor ósseo localizado no crânio, chamado granuloma eosinofílico, ou histiocitose de Langerhans.
Na sexta-feira, o adolescente passou por cirurgia. “Foi tudo tranquilo, da melhor forma possível, três horas de operação. Duas horas depois, ele já estava consciente, sem efeito da anestesia”, relatou o cantor.
O que é granuloma eosinofílico?
O granuloma eosinofílico é um tumor benigno ligado a uma doença rara chamada histiocitose de células de Langerhans, provocada por uma mutação sem causa conhecida. Ela faz com que células do sistema imunológico se multipliquem de forma anormal e formem o granuloma.
A doença é geralmente localizada, afetando apenas um órgão — ossos, pele, linfonodos, pulmão, sistema nervoso central ou até locais mais incomuns, como a tireoide. Já a histiocitose de Langerhans pode ser mais extensa, acometendo múltiplos órgãos simultaneamente. “Pode ter lesão óssea, na pele ou no fígado. O osso é um dos órgãos mais acometidos”, explica o hematologista Anderson Felipe da Silva, do Hospital Orizonti.
O granuloma eosinofílico é mais frequente em crianças entre 5 e 10 anos, mas também pode surgir em adultos jovens. O diagnóstico é desafiador, já que sintomas como dor ou lesões na pele são comuns a outras condições. “Se o paciente tem sintoma persistente, que não melhora, é um alerta”, destaca o médico.
A biópsia é feita no local afetado, seja na pele ou no ponto da dor persistente. O tratamento depende da extensão da doença: quando localizada, como no caso de Yhudy, a cirurgia costuma ser suficiente, sem necessidade de quimioterapia. Em casos sistêmicos, a intervenção medicamentosa pode ser necessária.
Fonte: blog do valente
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