Governo lança bolsa para estudantes de medicina de baixa renda


O governo federal lançou uma bolsa voltada a jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 2.277 em 2025). Nos cursos particulares de medicina, é exigido que o estudante seja bolsista integral da própria faculdade.

Não podem participar candidatos que já tenham concluído outro curso superior ou recebam a Bolsa Permanência das universidades federais. As inscrições devem ser feitas no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP) por meio de conta no Gov.br, com envio de documentos de renda e matrícula, além da assinatura de termo de compromisso.

A seleção ficará a cargo das instituições de ensino superior, dando prioridade a estudantes de menor renda e que tenham cursado escola pública. Nas universidades federais, terão preferência alunos que ingressaram por cotas de vulnerabilidade social.

O valor da bolsa será definido pelo MEC e pelo FNDE, não podendo ser inferior a R$ 700, e o pagamento será feito após a homologação mensal da situação acadêmica pelo curso. O benefício pode ser acumulado com outros auxílios, desde que a soma não ultrapasse 1,5 salário mínimo.

A bolsa pode ser suspensa em casos de trancamento de matrícula, perda da bolsa integral, troca de curso, baixo rendimento acadêmico (menos de 75% de aprovação nas disciplinas) ou ultrapassagem do prazo máximo do curso.

O objetivo da iniciativa é reduzir a evasão, ampliar o acesso de estudantes de baixa renda à medicina e fortalecer o Programa Mais Médicos, que leva profissionais a regiões prioritárias do país e promove a formação e qualificação médica em parceria com instituições de ensino. Na Bahia, programas similares, como o Medi+, cumprem função equivalente em Salvador.

Fonte: Metro 1

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