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Segundo os dados, em 2022, 19,2% da população residente em favelas morava em vias acessíveis apenas a motos, bicicletas ou a pedestres. Esse percentual equivale a cerca de 3,1 milhões de pessoas, para as quais serviços básicos como a chegada de ambulâncias ou a coleta de lixo se tornam inviáveis.
O cenário contrasta com o registrado fora das favelas. Nessas áreas, apenas 1,4% da população vive em ruas com esse tipo de limitação. Já dentro das comunidades, somente 62% dos moradores residem em vias que suportam a circulação de caminhões, ônibus e veículos de carga, enquanto fora delas esse índice chega a 93,4%.
As informações fazem parte de um suplemento específico do Censo 2022, que analisa as condições urbanísticas do entorno dos domicílios em favelas e comunidades urbanas, evidenciando desigualdades estruturais no acesso à infraestrutura básica.
Fonte: Metro 1


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