Foto: Jorge Jesus/bahia.ba |
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) usou as redes sociais para negar que queira estimular a aprovação automática de alunos da rede estadual. Em uma aula inaugural em Feira de Santana na terça-feira (20), o petista discursou contra professores que reprovam estudantes, numa medida que chamou de “autoritária” e “preconceituosa”.
“Eu fico muito triste como governador e como professor quando vejo professoras e professores reprovando alunos. Não pode ser um professor, um educador, que tenha que dizer no final do ano ‘você tá reprovado’. Quando se reprova é a escola que está reprovada […] A escola que reprova é uma escola autoritária. É uma escola preconceituosa”, disse Jerônimo.
A fala foi criticada por opositores e pela APLB Sindicato, que também tornou pública uma portaria assinada pelo governador autorizando alunos reprovados em até cinco disciplinas a prosseguirem para a próxima série.
“A Portaria 190 foi uma medida generalista e sem nenhum diálogo com a categoria. Se existe o quantitativo alto de reprovação em uma escola, deve-se intervir na pesquisa, avaliação e construção coletiva de alternativas para a mudança do quadro”, reagiu a entidade.
A portaria prevê ainda que o conselho de classe das escolas permita a progressão do estudante reprovado caso considere que seu “desempenho global foi satisfatório”. O dispositivo diz que o controle da frequência deve focar no acompanhamento do aprendizado, e não na reprovação.
“Não é justo atribuir essa responsabilidade única e exclusivamente aos professores, professoras ou à [sic] qualquer instituição de ensino”, diz a APLB.
Governador faz mea-culpa
Em uma série de publicações na plataforma X, Jerônimo Rodrigues faz uma espécie de mea-culpa diante da repercussão negativa de suas declarações.
“Como podemos deixar para trás milhares de estudantes que têm dificuldades? A escola é lugar de esperança. É um ambiente que transforma, acolhe e investe no futuro. É um lugar sagrado, onde temos a oportunidade de tratar cada vida com carinho, zelo e responsabilidade”, escreveu.
“Garantir o direito à educação é prioridade, e não podemos e nem vamos “bater a porta na cara” dos estudantes que não têm os melhores resultados. Todos nós, professores, colegas, família e sociedade temos que trabalhar para garantir o direito à educação da nossa juventude”, acrescentou
Jerônimo disse que não desistirá de nenhum aluno, incentivando a permanência dos mais vulnerabilizados para que a escola possa ajudá-los a progredir.
“Enxergamos os alunos para além das salas de aula, considerando os múltiplos contextos de vulnerabilidade socioeconômica que encontramos na rede pública de educação, entendendo que é nosso dever aproximar, e não afastar, os alunos”, acrescentou.
“Eu fico muito triste como governador e como professor quando vejo professoras e professores reprovando alunos. Não pode ser um professor, um educador, que tenha que dizer no final do ano ‘você tá reprovado’. Quando se reprova é a escola que está reprovada […] A escola que reprova é uma escola autoritária. É uma escola preconceituosa”, disse Jerônimo.
A fala foi criticada por opositores e pela APLB Sindicato, que também tornou pública uma portaria assinada pelo governador autorizando alunos reprovados em até cinco disciplinas a prosseguirem para a próxima série.
“A Portaria 190 foi uma medida generalista e sem nenhum diálogo com a categoria. Se existe o quantitativo alto de reprovação em uma escola, deve-se intervir na pesquisa, avaliação e construção coletiva de alternativas para a mudança do quadro”, reagiu a entidade.
A portaria prevê ainda que o conselho de classe das escolas permita a progressão do estudante reprovado caso considere que seu “desempenho global foi satisfatório”. O dispositivo diz que o controle da frequência deve focar no acompanhamento do aprendizado, e não na reprovação.
“Não é justo atribuir essa responsabilidade única e exclusivamente aos professores, professoras ou à [sic] qualquer instituição de ensino”, diz a APLB.
Governador faz mea-culpa
Em uma série de publicações na plataforma X, Jerônimo Rodrigues faz uma espécie de mea-culpa diante da repercussão negativa de suas declarações.
“Como podemos deixar para trás milhares de estudantes que têm dificuldades? A escola é lugar de esperança. É um ambiente que transforma, acolhe e investe no futuro. É um lugar sagrado, onde temos a oportunidade de tratar cada vida com carinho, zelo e responsabilidade”, escreveu.
“Garantir o direito à educação é prioridade, e não podemos e nem vamos “bater a porta na cara” dos estudantes que não têm os melhores resultados. Todos nós, professores, colegas, família e sociedade temos que trabalhar para garantir o direito à educação da nossa juventude”, acrescentou
Jerônimo disse que não desistirá de nenhum aluno, incentivando a permanência dos mais vulnerabilizados para que a escola possa ajudá-los a progredir.
“Enxergamos os alunos para além das salas de aula, considerando os múltiplos contextos de vulnerabilidade socioeconômica que encontramos na rede pública de educação, entendendo que é nosso dever aproximar, e não afastar, os alunos”, acrescentou.
Fonte: Alexandre Santos - Bahia.ba
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