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Foto: Ilustrativa - IA |
Embora o aumento seja considerado dentro do esperado, autoridades estão observando a possível relação com a vacinação. A Bahia completou a maior campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos em 2024, mas a vacinação de animais de produção, como equinos e bovinos, não é obrigatória. A retirada da vacinação obrigatória contra febre aftosa, que ocorria junto à de raiva, pode ter contribuído para a queda na imunização.
A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) observou aumento nas notificações de raiva, com 56 coletas em 2025, sendo 41% positivas. Casos de raiva são mais comuns em animais não vacinados, especialmente equinos, que têm maior contato com os humanos. A atualização cadastral obrigatória dos animais será realizada entre julho e agosto, permitindo a verificação da cobertura vacinal.
Além disso, a presença de morcegos hematófagos, que transmitem a raiva, também é motivo de alerta. Caso produtores encontrem animais "esfoliados" ou morcegos hematófagos em suas propriedades, devem notificar a Adab. A raiva pode ser transmitida por saliva de animais infectados, e o morcego é um vetor importante da doença.
Fonte: Metro 1
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