Foto: TSE |
Entre os principais impactos está a impossibilidade de participar de concursos públicos, já que a maioria dos editais exige a comprovação de quitação eleitoral como critério eliminatório na fase de inscrição ou posse. O problema atinge especialmente jovens concurseiros e profissionais que buscam estabilidade em carreiras públicas nas esferas municipal, estadual e federal. Além disso, universidades públicas e privadas também exigem a situação eleitoral regularizada como pré-requisito para matrícula.
O título cancelado também pode travar o acesso a linhas de financiamento e crédito, especialmente nos bancos públicos. Programas como o FIES, o Minha Casa Minha Vida e linhas de incentivo ao microempreendedorismo exigem que o cidadão esteja em dia com a Justiça Eleitoral. Instituições financeiras também podem solicitar o comprovante de regularidade para liberar financiamentos habitacionais, estudantis ou de veículos.
A maior parte dos eleitores com títulos passíveis de cancelamento está concentrada na Região Sudeste (45,49%), seguida pelo Nordeste (19,69%) e Sul (16,21%).
Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Fábio Bouças.
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